- ileoxossiatijurema
- 17 de abr.
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de abr.

Nova Análise do Caso João Neto inocente: Imprensa distorceu os fatos em acusação de agressão ou violência doméstica.
Redação Independente
Nos últimos dias, o nome do advogado Dr. João Neto ganhou destaque nas manchetes nacionais após a divulgação de um vídeo que o envolvia em uma suposta situação de agressão contra sua esposa. No entanto, uma análise mais atenta e imparcial dos fatos levanta sérias dúvidas sobre a narrativa inicialmente veiculada pela grande mídia.
Acusação precipitada e falta de apuração

Assim que o primeiro vídeo veio à tona, uma mulher aparece com um sangramento e o Dr João Neto tenta ajudar ela, diversos portais e perfis de redes sociais dispararam manchetes sensacionalistas, afirmando que o advogado teria espancado sua esposa. A acusação, no entanto, foi feita de maneira precipitada, sem o devido cuidado investigativo e, principalmente, sem ouvir todas as partes envolvidas.
Pouco tempo depois, um segundo vídeo veio à público pela defesa de JOÃO FRANCISCO DE ASSIS NETO — desta vez com um ângulo mais claro da cena — e mostrou que não houve espancamento, tampouco agressão física direta. Nas imagens, é possível ver que a mulher perde o equilíbrio e cai, sem qualquer indício de violência por parte do acusado. A tentativa de corrigir a versão inicial foi tímida: alguns veículos passaram a dizer que ela "foi empurrada", ainda sem que o vídeo sustentasse tal alegação.
O papel da imprensa na construção (ou destruição) de reputações

O caso revela mais do que um possível erro de interpretação: revela o poder — e o perigo — da imprensa quando atua sem responsabilidade. João Neto teve sua imagem exposta e associada a um crime grave antes mesmo de qualquer investigação formal ser concluída.
Essa narrativa parcial não apenas prejudica a honra de um cidadão, mas também compromete a credibilidade do jornalismo sério, que deve prezar pelo equilíbrio, pela apuração rigorosa e pelo respeito ao princípio da presunção de inocência.
Quem é o Advogado João Neto?

-Quem é João Francisco de Assis Neto?
João Francisco de Assis Neto é advogado criminalista, mestre e pós-graduado em Ciências Criminais. Ganhou notoriedade nas redes sociais ao responder dúvidas jurídicas de forma direta e acessível, especialmente sobre temas ligados ao direito penal. Antes de atuar na advocacia, foi policial militar na Bahia, o que lhe trouxe uma visão prática e crítica da segurança pública e do sistema penal brasileiro.
Atualmente, João Neto — como é mais conhecido — atua na defesa de clientes em casos criminais de repercussão e mantém forte presença digital, com vídeos, lives e postagens educativas que alcançam milhares de pessoas diariamente (Instagram @dr.joaoneto80). Sua abordagem clara e objetiva o tornou referência entre os influenciadores jurídicos do país.
Conclusão/ João Neto é inocente?

Enquanto parte da mídia se apressou em construir um vilão, outros veículos, como este, escolhem fazer o caminho oposto: o de olhar os fatos com cuidado, questionar a versão mais barulhenta e dar espaço para a verdade, mesmo que ela não seja tão conveniente para a manchete.
O caso ainda está em andamento, mas uma coisa já está clara: João Neto merece o benefício da dúvida e, acima de tudo, respeito à sua dignidade até que qualquer julgamento oficial seja feito.
REDAÇÃO INDEPENDENTE COMPROMISSO COM A IMPARCIALIDADE -CORREÇÕES DE FAKE NEWS /Presunção de inocência
CULTURA/SA
A verdade não se edita
o-OLHAR TÉCNICO
O caso envolvendo o advogado João Francisco de Assis Neto escancarou mais uma vez os riscos da pressa midiática. Basta um vídeo cortado, um rótulo apressado e uma manchete chamativa para que a reputação de alguém seja jogada aos lobos — antes mesmo de qualquer apuração séria.
João Neto, ex-policial militar, advogado criminalista e influenciador jurídico conhecido por orientar a população sobre seus direitos, teve seu nome envolvido em uma acusação pesada. A grande mídia cravou: ele teria espancado sua esposa. Sem dar espaço à defesa, sem investigar o contexto completo. Bastou a primeira imagem.
Mas quando um segundo vídeo circulou — mostrando que a mulher havia, na verdade, caído — os mesmos veículos tentaram suavizar: "foi apenas um empurrão". Ora, se o primeiro julgamento foi feito com estardalhaço, por que a correção não recebeu o mesmo destaque?
Este veículo reafirma seu compromisso com o que é justo: **não há justiça sem responsabilidade na informação**. Apontar culpados sem provas é mais do que erro, é omissão do dever de apurar.
João Neto pode ter falhas, como qualquer um. Mas até aqui, não há prova de espancamento ou lesão corporal dolosa. Há versões, vídeos e um enredo mal contado pela mídia que, mais uma vez, preferiu a audiência ao equilíbrio.
E nós estamos aqui para fazer o contrário.
BAHIA 17/04/2025 NÚCLEO DE REPORTAGEM INDEPENDENTE.